A estratégia criminosa de invasão a prédios tem cinco fases distintas:

1) Escolha do alvo: A quadrilha precisa escolher um prédio interessante para a realização da invasão. Normalmente os marginais querem ter a certeza que um morador tenha jóias, dólares e armas guardadas dentro de casa, para valer a pena o intento criminoso. Na verdade, o que determina a escolha do alvo é uma informação privilegiada.

2) Identificação do alvo: A informação foi conseguida e um prédio foi escolhido como alvo, pois os marginais vieram, a saber, que um determinado morador guarda dólares em casa.

3) Avaliação de risco: Após a identificação do local do crime, resta analisar agora os riscos a serem enfrentados. Nesta fase a quadrilha precisa avaliar o esquema de segurança do prédio e decidir se vale à pena arriscar uma invasão. Devemos ter em mente que o marginal procura facilidades e não dificuldades para realizar seu trabalho criminoso. O marginal tem duas grandes preocupações:

a) De morrer ao enfrentar a policia ou algum funcionário ou morador.
b) De ser preso pela policia ou pela vigilância do prédio.

Esse é o melhor momento para interromper a ação dos marginais. Prédios que possuam forte esquema de segurança, conseqüentemente vão inibir a ação de quadrilhas especializadas. O criminoso sempre irá escolher o alvo mais fácil, ou seja, o mais despreparado.

4) Planejamento: A quadrilha já levantou todos os dados que precisava, encontrou inúmeras fragilidades na segurança do edifício e programou dia, hora, local e forma de abordagem a portaria do prédio. Nesta fase o crime já esta em andamento, em contagem regressiva.

5) Execução: O fatídico dia chegou. Todo o esquema está preparado para a invasão. As tarefas são divididas entre os membros, de acordo com a habilidade de cada um. Vários assaltantes, fortemente armados vão invadir o prédio, enquanto outros estarão vigiando a rua, monitorando a chegada da policia e aguardando os comparsas para auxiliarem na fuga.