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Category Archives: Dicas

Principio básico: o porteiro não deve sair da guarita!

Quanto a esse conceito não há discussão e também não deve haver exceções.

A Guarita é o local de trabalho do porteiro e dali não deve sair em hipótese alguma.

O planejamento de um assalto, passa pela verificação das falhas observadas, principalmente na portaria do edifício. São essas brechas que vão ser utilizadas como caminho para rendição do porteiro. Toda vez que o porteiro deixar a guarita, estará fornecendo informações importantes para a articulação de uma invasão.

Somente o fato de o porteiro permanecer todo o tempo na Guarita, já pode ser considerado como fator inibidor. Todo controle de acesso deve ser feito através do interfone e pelo acionamento automático dos portões. O recebimento de mercadorias também deve ser efetuado através do passa volumes.

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De quem é a responsabilidade por roubo furto ou dano em veículo na garagem?

O PROCON tem orientado como proceder nesses casos:

Em primeiro lugar deve-se verificar se a convenção prevê a indenização dos moradores em caso de furto e roubo de seus veículos na garagem do prédio. Se não estiver previsto, provavelmente o proprietário arcara com todos os prejuízos, embora pague pela segurança do prédio, porque a jurisprudência entende ser muito difícil provar que o condomínio tenha assumido o encargo de guardar e vigiar os carros.

Por outro lado, se o condomínio exigir a permanência das chaves no veiculo para efeito de manobras, automaticamente passa a aceitar a responsabilidade pela segurança do auto, mesmo que a convenção nada estipule, tornando-se assim, responsável legal pela indenização do morador. Para evitar esses conflitos tão freqüentes, sugere-se a inclusão nas Assembléias gerais, de clausula que defina a responsabilidade ou não do condomínio, em caso de furtos ou outros objetos guardados no interior de autos, evitando-se assim, longas demandas judiciais.

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Veículos estranhos ao prédio: Problemas e Soluções!

O visitante não cadastrado pode colocar o carro na garagem?
Em hipótese alguma esse tipo de visitante deve usar a garagem e sim parar o auto na rua e entrar pela portaria de pedestre. 41% das invasões a prédios deram-se pela entrada da garagem. Por esse motivo, devemos restringir ao máximo a entrada de veículos estranhos na garagem do prédio.

Por que o visitante não deve ter o privilégio da garagem do prédio?
As razoes são muitas, mas a mais sensível na atualidade é o aspecto da segurança dos moradores. A comodidade fornecida a um visitante pode ser a brecha que o marginal estava tanto esperando.

O zelador deve ter vaga na garagem?
O edifício deve ter vaga disponível para o zelador do prédio. O zelador é peça fundamental no esquema de segurança do prédio. É o responsável pela fiscalização e monitoramento de todas as atividades relativas à segurança. O veiculo do zelador também deve ser cadastrado, assim como os autos dos moradores.

Parentes do zelador devem ter acesso à garagem?
No material didático especifico para zeladores, explicamos que esse funcionário não deve receber familiares e amigos no local de trabalho e, portanto não pode ser autorizada a entrada de veículos de pessoas estranhas ao prédio.

Veículos de Funcionários Domésticos ou do Prédio Podem Deixar o Carro na Garagem?
Apesar de raro, encontramos alguns prédios onde os funcionários domésticos ou da portaria possuíam veículos. Em hipótese alguma devem usar a garagem e sim parar o auto na rua e entrar pela portaria de pedestre.

Veículos de Prestadores de Serviço ou de Entregadores Podem Entrar na Garagem do Prédio?
Somente deve usar a garagem do condomínio, se for imprescindível para realização do serviço ou da entrega. Nesses casos o motorista deve parar seu veiculo na rua, dirigir-se a portaria do prédio e solicitar a permissão para entrada na garagem. Contatos anteriores via telefone com o morador, podem agilizar esse procedimento de aviso à portaria. Caso contrário o prestador de serviço ou entregador deve estacionar seu auto na rua e dirigir-se a portaria do edifício.

Viaturas Oficiais Podem Entrar na Garagem do Prédio?
Viaturas policiais, veículos de oficiais de justiça, fiscais etc., não devem utilizar a garagem do edifício. Dificilmente o porteiro teria condições de avaliar se não se trata de uma ação criminosa utilizando carro oficial roubado ou duble. Cabe ao agente publico dirigir-se a portaria do prédio e pelo interfone fazer sua identificação. A exigência do agente publico em entrar na garagem do prédio deve estar atrelada à apresentação de mandado de busca e apreensão ou em casos de flagrante delito.

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Os veículos devem ter um adesivo identificador?

Há muitos anos, quando a tecnologia eletrônica, ainda não estava tão avançada, os prédios resolveram criar um adesivo característico, que ficava colado no para brisa dianteiro dos autos dos moradores.

Assim, o porteiro olhando apenas para o para brisa e visualizando o adesivo, liberava a entrada do auto.

Os tempos mudaram. O foco da criminalidade, infelizmente se voltou para prédios residenciais. Não podemos mais manter um sistema tão arcaico, falho e tão fácil de ser burlado pelos marginais.

Em relação ao crime de seqüestro, comento que não devemos colar nos vidros dos carros adesivos identificadores de sua rotina de vida. Muitas pessoas colam em seus automóveis adesivos da academia de ginástica, clube, igreja, associação, empresa, fornecendo assim, informações importantíssimas a uma quadrilha que deseja planejar um seqüestro.

Em 2002, acompanhei um caso onde o marginal mandou confeccionar um adesivo idêntico a de um prédio e colou no para brisa dianteiro de um auto roubado. O porteiro, ao ver o adesivo, abriu o portão da garagem. O criminoso estacionou o carro tranquilamente e dirigiu-se a guarita, rendendo o porteiro. O interessante é que o criminoso nem se preocupou em roubar um carro igual ao de algum morador, pois sabia que o porteiro não se atentaria para esse detalhe. Portanto, o selo identificador de veiculo deve ser retirado, o mais rápido possível. A solução pratica e segura será apresentada nesse material didática. É só seguir passo a passo das instruções.

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Qual a importância da guarita para a segurança do prédio?

A guarita é a célula de segurança do prédio. É considerado o centro nervoso da segurança de todo o condomínio. A guarita é a menina dos olhos das quadrilhas especializadas em invasões a prédios.

Uma guarita bem localizada, equipada e com um porteiro treinado, tem o condão de inibir sensivelmente a ação de quadrilhas especializas em invasões a prédios.

Após entrevistar pessoalmente centenas de marginais em cadeias e presídios descobri que o criminoso procura sempre facilidades e não dificuldades ao praticar seu intento delituoso. É a chamada “lei do menor esforço”. Portanto, a guarita pode ser um fator inibidor, como também pode incentivar a pratica da invasão, se contar com muitas falhas e brechas.

Faça uma reflexão rápida: Nos 10 últimos prédios residenciais que você entrou, em quantos você observou falhas na guarita? Acredito que você deve estar pensando: “Puxa, realmente a grande maioria das guaritas apresentam erros gritantes”. A nossa intenção é mostrar como podemos melhorar o nível de segurança da Guarita do seu prédio. Os arquitetos e engenheiros, normalmente não criam guaritas pensando em segurança e sim no item beleza.

Esse pensamento esta mudando e nas novas construções já percebemos que a preocupação com a segurança tem sido encarada, como aspecto fundamental.

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O que fazer ao pressentir perseguição de carro ou moto, próximo de seu condomínio!

O condutor não deve dirigir-se para seu prédio e tentar entrar rapidamente na garagem, pois estará dando oportunidade ao marginal de fazer a abordagem que deseja, pois a abertura do primeiro portão geralmente é lenta.

Neste caso, o motorista deve seguir rapidamente para a delegacia ou batalhão da PM mais próximos. Nunca teremos certeza se uma perseguição tem caráter criminoso ou não (ex: paquera no trânsito). Na dúvida, devemos seguir para uma unidade policial ou se refugiar em estabelecimento privado de grande movimento, como por exemplo, shopping center.

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O que fazer ao se aproximar da garagem e perceber que outro veículo aguarda a abertura do portão?

Quando falamos em segurança precisamos entender que a pressa além de ser inimiga da perfeição, proporciona vulnerabilidade as pessoas.

Ao trafegarmos pelas grandes cidades, não é difícil notar uma fila de carros aguardando a entrada na garagem de edifícios residenciais.

No momento que os veículos estão parados, esperando a abertura e fechamento do portão da garagem, estão em posição super vulnerável, pois qualquer criminoso a pé ou com motocicleta poderá fazer uma abordagem com extrema facilidade, haja vista que a vítima esta com o carro parado e sem condições de evasão do local.

Desta forma, toda vez que o morador chegar com seu veículo e notar que outro carro esta a sua frente, com a preferência de entrar na garagem, deve dar a volta no quarteirão, para não ficar com o veículo parado por vários segundos ou minutos.

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Com a abertura do primeiro portão, um marginal a pé não poderia acompanhar a entrada do carro?

Lógico que sim. Nada impede que um garoto, fique escondido entre os carros estacionados na rua e corra no momento em que o portão de entrada estiver abrindo ou fechando.

Ocorre que, se o meliante for feliz em sua empreitada, ficara recluso na chamada Zona de Confinamento e com certeza provocaria a atenção do porteiro que acionaria a policia militar pelo fone 190. Apesar de percorrer várias Delegacias de Policia, não localizamos Boletim de Ocorrência que narrasse esse modus operandi, deveras arriscado para o marginal. A possibilidade existe, mas achamos difícil ser concretizada.

A criação da área de confinamento provoca inúmeras dificuldades ao criminoso, que esta a procura de facilidade e não de dificuldade. Devemos entender que os marginais não desejam correr riscos desnecessários. É a chamada lei do menor esforço.

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Quais as principais falhas encontradas nos prédios assaltados?

As principais falhas são:

  • 43% – Despreparo ou displicência do porteiro
  • 26% – Desatenção do morador
  • 21% – Falta de equipamento adequado de segurança
  • 10% – Inoperância do equipamento de segurança

Os dados obtidos acima são resultado da análise de 40 prédios invadidos entre 2004 e 2006 no estado de São Paulo.

Percebe-se claramente a importância de ter um funcionário treinado e capacitado e também do papel fundamental exercido pelos moradores, em todo processo para obtenção de segurança no condomínio.

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Quais as fases de um assalto a prédio e sua importância para a prevenção?

A estratégia criminosa de invasão a prédios tem cinco fases distintas:

1) Escolha do alvo: A quadrilha precisa escolher um prédio interessante para a realização da invasão. Normalmente os marginais querem ter a certeza que um morador tenha jóias, dólares e armas guardadas dentro de casa, para valer a pena o intento criminoso. Na verdade, o que determina a escolha do alvo é uma informação privilegiada.

2) Identificação do alvo: A informação foi conseguida e um prédio foi escolhido como alvo, pois os marginais vieram, a saber, que um determinado morador guarda dólares em casa.

3) Avaliação de risco: Após a identificação do local do crime, resta analisar agora os riscos a serem enfrentados. Nesta fase a quadrilha precisa avaliar o esquema de segurança do prédio e decidir se vale à pena arriscar uma invasão. Devemos ter em mente que o marginal procura facilidades e não dificuldades para realizar seu trabalho criminoso. O marginal tem duas grandes preocupações:

a) De morrer ao enfrentar a policia ou algum funcionário ou morador.
b) De ser preso pela policia ou pela vigilância do prédio.

Esse é o melhor momento para interromper a ação dos marginais. Prédios que possuam forte esquema de segurança, conseqüentemente vão inibir a ação de quadrilhas especializadas. O criminoso sempre irá escolher o alvo mais fácil, ou seja, o mais despreparado.

4) Planejamento: A quadrilha já levantou todos os dados que precisava, encontrou inúmeras fragilidades na segurança do edifício e programou dia, hora, local e forma de abordagem a portaria do prédio. Nesta fase o crime já esta em andamento, em contagem regressiva.

5) Execução: O fatídico dia chegou. Todo o esquema está preparado para a invasão. As tarefas são divididas entre os membros, de acordo com a habilidade de cada um. Vários assaltantes, fortemente armados vão invadir o prédio, enquanto outros estarão vigiando a rua, monitorando a chegada da policia e aguardando os comparsas para auxiliarem na fuga.

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