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Category Archives: Dicas

Iluminação noturna – O alerta inesperado

Está comprovada a efetiva correlação entre a falta de iluminação pública e a criminalidade. E, 1974 na Inglaterra, durante a crise do petróleo, quando a iluminação pública foi reduzida em 50% em algumas áreas urbanas, as estatísticas apontaram aumento de 100% nos indicadores de furtos e de 50% nos índices de criminalidade.

Como a escuridão é aliada do criminoso, não é preciso dizer que iluminação e segurança estão intimamente relacionadas. “Quem procura fazer algo de errado, não quer ser visto. Por isso, a boa iluminação é uma grande inimiga do crime. Isso está provado mundialmente”, explica Isaac Roizenblatt, diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux). Ele conta que, em São Paulo, por exemplo, nos pontos de venda de drogas nos vários bairros da cidade, as luminárias são sistematicamente destruídas, o que causa um grande prejuízo aos cofres públicos e ao bolso dos contribuintes.

Essa relação entre iluminação e segurança pode ser confirmada com base nas estatísticas policiais da capital paulista. O Centro de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) determinou os horários de maior incidência de cada tipo de crime. Na maioria dos casos, os problemas estão associados com a falta de iluminação. O gerente de qualidade do Grupo Mave, Lauremar, Vilharquide explica que: “Os criminosos, em geral, se aproveitam da falta de luminosidade para a prática de delitos. Eles consideram vários fatores para decidir a ação. E ao analisarem as situações de acesso e fuga, as dificuldades de dominar o local e surpreender suas vítimas levam isso em conta”, explica Vilharquide.

Está se tornando cada vez mais comum o uso de iluminação em frente aos edifícios (Portão Principal de Acesso a Pessoas e de Veículos), com auxílio de sensores de presença que acionam uma luminária potente que clareia a calçada quando alguém passa. Trata-se de um recurso que demonstra a preocupação do empreendimento, seja residencial, industrial ou comercial, em relação à observação das movimentações externas.

Como exemplo, Vilharquide cita um condomínio residencial, num bairro nobre de São Paulo, que tinha um problema noturno, ocasionado por um ponto de travestis junto a um dos muros laterais. Nem a polícia conseguia resolver, pois eles sempre voltavam. “Com a colocação de holofotes voltados para a calçada, e conectados a sensores de movimento, a escassa luminosidade pública parou de ajudá-los e os travestis desapareceram para alívio dos moradores do edifício e do bairro”, conta.

A utilização de minuteria ou sensor de presença ligado a holofotes antes de ser uma medida de segurança é uma medida de economia, acredita o especialista Gilmar Castro Reis. “Imaginem lâmpadas de 1.000 watts ou mais ligadas ininterruptamente. É um consumo considerável”. Além de inibir o crime a iluminação ajuda também a prevenir depredações e pichações. Sistemas de iluminação estrategicamente posicionados, e conectados a sensores de movimento, inibem essas tentativas. “Além de iluminarem o local, podem acionar alarmes em salas de segurança ou portarias para a pronta resposta, permitindo ainda a gravação remota das imagens próximas ou a uma determinada distância”, considera Vilharquide.

» Objetivos da Iluminação Noturna:

Potente dissuasor psicológico, principalmente quando instalado nas áreas de acesso.
A forte iluminação ofusca a visão do provável agressor.
Com a instalação do Sensor de Presença, que aciona o aparato de iluminação, com a chegada de qualquer pessoa, próximo do Portão de Acesso de Pedestre, ou de veiculo, junto ao Portão Principal da garagem, geramos o fator surpresa, que pode inibir a ação criminosa.

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Ser vítima ou não de assalto é um fenômeno da sorte ou do azar?

Após entrevistar centenas de assaltantes, descobri que ele ao perpetuarem o crime tem dois medos:

1) Ser preso
2) Ser morto pela polícia ou pela própria vítima que pode estar armada.

Outro ponto interessante é que o marginal tem todo o tempo do mundo para procurar uma vítima que esteja em circunstâncias favoráveis para a prática criminosa. Aprendi que o criminoso não deseja correr riscos desnecessários e que as vítimas não são escolhidas de maneira aleatória.

Portanto, na grande maioria dos casos que analisamos a vítima facilitou e muito o oficio do marginal. Na gíria policial dizemos que a pessoa “deu mole” ao ladrão. Preste atenção nessa colocação: ”A criatividade dos assaltantes não tem fim, mas diga-se de passagem, a ingenuidade das vítimas também não”. Pessoas ingênuas e que não exercitam prevenção, terão mais chances de serem abordadas, pois freqüentemente se colocam em posição de risco.
Se o marginal estiver passando naquele momento, com certeza identificará aquela atitude imprudente e perpetuará seu intento criminoso. Acompanhe a matéria abaixo que relata ações negligentes e imprudentes de muitos moradores:

CUIDADO: O LADRÃO PODE ESTAR DENTRO DO PRÉDIO
(O Estado de São Paulo, 23.05.2004)

Para especialista, a segurança de morar em apartamento caiu de 100% para 30%

Quem lida com segurança patrimonial conforma que a situação mudou. “Antigamente, era 100% seguro morar em prédio. Agora são só 30%”, diz o Presidente do Sindicato das Empresas de Segurança, o advogado Jose Jacobson Neto. Sindica do edifício de 24 andares onde vive, Thelma Bolzan acha que o maior problema é muita gente não ter consciência da gravidade da situação. ”Pegam o controle e abrem a porta sem prestar atenção, levam outras pessoas e ainda se aborrecem quando o porteiro interfere. Com isso colocam os outros moradores em risco”. Para a advogada Vânia Pires Ferreira, de 50 anos, que mora na Vila Nova Conceição, a indiscrição de funcionários pode ser um perigo. ”Sempre é alguém de dentro que dá as coordenadas. Acabam dando as dicas”. O advogado Mauricio Mendes acredita que para ser seguro, o prédio precisa de câmeras e detectores de metais, alem de funcionários bem treinados. No condomínio onde mora, na Rua Martiniano de Carvalho, no Paraíso, há um sistema de vigilância eletrônico precário. ”Outro dia, houve um assalto no prédio ao lado. O criminoso passou na frente da câmera, que o filmou tão mal que não pode ser identificado”.

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Bolsa do ladrão: Vale a pena?

A “Bolsa do Ladrão” é a conhecida bolsa reserva, ou seja, aquela que você deixa para que o ladrão leve, preservando assim a sua bolsa real e os itens dentro dela.

Recentemente, num programa de televisão me fizeram duas perguntas que gostaria de compartilhar com você:

1) Ouvi dizer que levar no carro a “bolsa do ladrão” é uma boa medida de segurança. O que o senhor acha?

Essa idéia é totalmente furada. Durante a pesquisa que realizei com mais de 1250 marginais, muitos deles disseram a seguinte frase: “Aquilo que não se vê não se deseja”. As motoristas ao dirigirem, não devem exibir suas bolsas no interior do carro (nem a do ladrão), principalmente quando o transito estiver carregado. A mesma orientação vai para a pasta executiva, grandes embrulhos, lap top que devem ficar guardados no porta malas do automóvel. É por esse motivo que “a bolsa do ladrão” servirá de chamariz ou de ima para o bandido aproximar-se de seu carro e efetivar o roubo. Não importa que a bolsa não contenha objetos de valor e sim que a vitima correrá risco de vida desnecessário nos momentos em que o crime perdurar. Não devemos tentar enganar o ladrão. Muito pelo contrário, temos que fazer com que ele não nos escolha como a vitima da vez. Ao deixar sua bolsa no porta malas, oriento as mulheres a carregarem sua carteira em local discreto, próximo ao assento do motorista, pois durante o percurso pode haver a necessidade de uma compra. Com isso não haverá a necessidade de se abrir o porta malas toda hora.

2) É perigoso dirigir a noite?

Claro que sim. Por esse motivo é que devemos mudar alguns hábitos. Os índices de assalto e furto de veículos, nas proximidades de shows noturnos, jogos esportivos, boates e danceterias são elevados. Muitos desses crimes poderiam ser evitados se as pessoas usassem como meio de locomoção os táxis. Combine com o taxista do seu bairro que faça o transporte na ida e também no regresso ao seu lar. Mediante o uso de telefone celular, você aciona o taxista de confiança ao termino do show, baile e festa à noite e retorna a sua residência com total segurança. Divida a despesa do táxi com outros amigos, que também deixarão o veículo em casa evitando assim, correr riscos desnecessários.

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Insegurança nos arredores de shopping é motivo de preocupação

O período de férias chegou e crianças, adolescentes; e também os marmanjos que ficaram por Brasília aproveitam a folga para visitar os pontos turísticos da cidade. Um dos principais polos de entretenimento do Distrito Federal, o Shopping Pier 21 (Setor de Clubes Esportivos Sul) já há algum tempo foi invadido pelos jovens. A moda que um dia pegou em outros shoppings, agora parece estar por ali.

Seja pelas opções – 44 lojas, praça de gastronomia, cinema com 13 salas e boliche – ou pelo visual atrativo, de frente para o Lago Paranoá, o fato é que o local tornou-se  uma boa pedida para diversão geral.

Dados da administração geral do shopping mostram que 400 mil pessoas passam pelo Pier 21 mensalmente. No entanto, se a farra é intensa por um lado, por outro alguns recentes relatos de assaltos na região têm preocupado, principalmente, os pais.

O empresário Sílvio Renato, 30, gosta de ir ao local com sua família. Pela intensa variedade de lazer virou rotina passear pelo Pier 21 com a mulher, Ana Paula Resende, e o filho de sete anos, Gustavo Resende. Sílvio, no entanto, faz um chamado para a segurança. “Como aqui virou ponto de adolescentes, acho necessário reforçar a segurança à noite. Ainda mais nas férias. Nós fazemos questão sempre de trazer nosso filho para o cinema. Sabemos que o Pier tem uma programação bacana”, observa.

O servidor público João Silva também adora passar pelo shopping com a esposa, Karen Scheidemantel, e a filha, Jéssica Scheidemantel. Apesar de satisfeito com as boas opções de lazer, ele também questiona a segurança, principalmente no estacionamento não pago.

As estudantes Vanessa Flores, 15 anos, Isabela Pimenta. 14, passeiam pelo Pier 21 pelo menos uma vez por semana. Elas gostam de jogar boliche, ir ao cinema e, destacam, paquerar. Agora elas aproveitam para apresentar o “point” para a amiga que acaba de chegar das terrinhas carioca , Vitória Mello.

“O bom é que encontramos pessoas que vimos na semana passada. Isso porque virou um ponto de adolescentes e de paquera”, destaca Vanessa. Quando questionada sobre supostos assaltos, ela diz  que “nunca passou por isso, mas também não ficamos até tarde.

Jogar boliche, ir ao cinema e bater papo

As três adolescentes Eminny Caroline, Juliana Maques e Júlia Flemin, todas com 14 anos, contam que não perdem um fim de semana sem ir ao shopping “sensação do momento”. Elas relatam que consideram o local uma excelente opção, principalmente para quem é jovem.

“Achamos legal porque os jovens se encontram aqui. E podemos fazer de tudo. Jogar boliche, conversar, ir ao cinema. Não ficamos até muito tarde, nossos pais às vezes se preocupam. Mas o importante é vir”, aponta Júlia.

Gerente operacional do Pier 21, Joilson Matos ressalta que diariamente 18 seguranças se revezam para garantir a proteção dos visitantes. Também cita 48 câmeras internas instaladas para detectar qualquer tentativa de furto.

Nas férias, ele garantiu o reforço: 26 seguranças vão estar vigiando o local. “Sabemos que nos arredores, por ser um Setor de Clubes, acontecem incidentes. Mas dentro do shopping não deixamos isso acontecer” , afirma.

Responsável pela segurança no Setor de Clubes e, consequentemente, no Pier 21, o 1º Batalhão de PM disse que diariamente uma base móvel, com seis policias é encaminhada para fazer a vigia do shopping. Segundo a polícia, no entanto, locais de alta concentração de veículo aumentam qualquer tipo de furto. “O Pier é um shopping de lazer, frequentado por um público muito específico de jovens. Fazemos sempre a segurança, mas alertamos as pessoas a não deixarem nenhum pertence que atraia dentro dos veículos”, disse.

O estacionamento coberto do Pier 21 conta com 786 vagas. O valor é de R$ 5, a hora.

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Vaga de emergência, solução ou problema?

Com o intuito de detectar a entrada de veiculo de morador que se encontra rendido por um marginal, alguns prédios criaram a chamada Vaga de Emergência.

Como funciona: Uma vaga da garagem, previamente definida, não será usada por nenhum morador ou visitante. Esta vaga ficará a disposição do morador que for rendido por marginais na rua e esteja sendo obrigado a rumar para o edifício. Estacionando o carro nessa vaga, o porteiro seria avisado do problema (sensor de pânico silencioso), em razão da instalação de sensor de presença e em alguns casos com câmera oculta. Desta forma o porteiro comunicaria o fato a policia militar.

O esquema parece interessante na teoria, mas na prática apresenta diversas falhas e inconvenientes. A vaga de segurança ou vaga do pânico, já foi muito ventilada pela mídia e por isso as quadrilhas especializadas já tomaram ciência dessa frágil estratégia. Por outro lado, se o bandido estiver dirigindo o auto da vitima, provavelmente estacionará o carro aonde desejar na garagem.

Portando, indicamos a aquisição do Controlador Eletrônico de Entrada e Saída de Veículos com Sinalizador de Pânico e controle remoto digital.

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Bandidos escaladores O risco de invasão pela sacada ou janela nos primeiros andares de prédios

No Brasil, é comum que residências tenham gradis protegendo janelas. A finalidade é minimizar risco de invasão por criminosos.

Em palestras, sempre digo que para a indústria da serralheria não existe crise econômica. A arquitetura brasileira se rendeu ao ferro como forma de proteger famílias e empresas. Mesmo em condomínios residenciais verticais, não é incomum unidades do primeiro andar terem sacadas gradeadas; isso com intuito de impedir invasão noturna por bandidos especializadas em escaladas urbanas.

Em Salvador, no bairro da Mata, em 2014, uma moradora do primeiro andar de um edifício de classe média teve alguns pertences subtraídos de seu apartamento. Ao fazer análise mais apurada, notou marcas de tênis que vinham da sacada; assim descobriu o mistério. No dia seguinte, providenciou instalação de gradil em toda fachada de seu apartamento.

Em 2015, o morador do segundo andar teve o mesmo problema e se socorreu à vizinha do apartamento abaixo para solicitar contato do serralheiro, pois desejava promover a mesma solução de segurança para sua unidade.

Em outubro/2016, novamente o edifício foi alvo de ladrão habilidoso. Na calada da noite, marginal invadiu o apartamento do terceiro andar e subtraiu dois celulares, um notebook e carteira com dinheiro recheada de documentos pessoais do condômino. O morador notou facilmente que a rede de proteção, instalada para garantir a segurança do filho de 4 anos, fora cortada e assim ficou claro por onde o marginal adentrara. Novamente o serralheiro foi acionado para instalação de resistente gradil. Será que o criminoso vai desafiar as alturas e tentar penetrar no apartamento do quarto andar?

Minha experiência como pesquisador criminal diz que sim, fato que, urge o síndico melhorar a proteção do perímetro do prédio para dificultar a intrusão de bandidos. A instalação de câmeras de segurança em pontos essenciais e o devido monitoramento interno ou externo também é necessário para identificação da tentativa de invasão e acionamento rápido da contra resposta ao sinistro.

Alguns moradores de apartamentos localizados nos primeiros andares, ao invés de instalarem gradis nas sacadas, preferem colocar sensores de presença para detecção de invasão e acionamento imediato de sirene para afugentar o marginal. Lamentavelmente, tomei ciência que um apartamento, apesar de possuir proteção na área da sacada externa, foi invadido através de uma das janelas, que geralmente permanecia aberta noite a dentro. Portanto, é recomendado, ainda, que na porta da sacada seja instalada fechadura de alta segurança, que também vai funcionar como barreira para impedir ou retardar a ação de bandidos especializados em escaladas.

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Assaltos que poderiam ter sido evitados

Você já teve um veículo roubado ou conversou com alguém que já foi vítima? Tenho absoluta certeza que a resposta é sim. Na maioria das vezes, o crime pode ser evitado se certas normas de segurança forem seguidas à risca. O ladrão sempre “trabalha”com a lei do menor esforço. Se você dificultar o “oficio”dele , certamente ele irá procurar outro automóvel ao invés do seu.

Chamamos de “sorte”para o ladrão o encontro da preparação com a oportunidade. Antes de sair de casa, o marginal prepara-se para poder executar seu intento criminoso. Ele possui uma arma de fogo para intimidar a vítima e faz uso de drogas para obter coragem. Com isso o ladrão terá todo o tempo do mundo para encontrar o proprietário de um auto que facilite ao máximo seu “trabalho”.

Os criminosos estão sempre à procura da chamada “vitima ideal” que é uma pessoa distraída, desatenta, que não tem preocupação alguma com sua segurança pessoal e que facilita tremendamente a ação dos bandidos.
Vamos a alguns exemplos clássicos de “vitimas ideais”mostrando logo a seguir Á maneira correta de se fazer prevenção:

1) O mecânico J.F.L. vai buscar sua namorada Eliana, à noite, para irem a uma festa. Ele estaciona o carro enfrente a casa da moca, a qual ainda não esta arrumada e por isso tem que esperar alguns minutinhos. O mecânico retorna ao automóvel, liga o som e espera por sua namorada. Naquele momento, dois jovens passam pelo local e resolvem roubar o carro de J.F.L.

Medidas preventivas: Quando você for buscar alguém que não estiver atrasado, restará 3 opções:
a) Peça para aguardar dentro da casa da pessoa ou no hall social do prédio
b) Tranque o carro e fique distante dele, sempre focalizando o perigo.
c) Indague sobre o tempo que essa pessoa irá demorar e de uma volta com o carro para depois buscá-lá.

2) O jogador Paulo Nunes dirigia seu Jeep quando o celular tocou e ele resolveu estacionar seu auto para conversar melhor. Três ladrões passavam do outro lado da rua e ao vislumbrarem tamanha facilidade, anunciaram o assalto.

Medida Preventiva: Inicialmente o leitor deve saber que usar telefone celular na direção de veiculo é uma infração de trânsito e o condutor ira perder vários pontos na carteira de habilitação. Por outro lado ao falarmos pelo celular, tornamo-nos mais desatentos ainda, o que não é bom para a sua segurança. O jogador Paulo Nunes tinha 3 alternativas:
a) Não atender o celular e visualizar no identificador de chamadas o autor da ligação e depois entrar em contato com tal pessoa
b) Atender rapidamente o aparelho, solicitando que ligue depois (não recomendamos).
c) Procurar um lugar seguro para atender tal chamado, como shopping, estacionamento particular, comércio, banco etc.

3) A médica A.C.M. chega a sua casa por volta das 20h e embica seu carro na garagem. Antes de sair do auto para abrir o portão ,um jovem ,armado com uma pistola anuncia o assalto, roubando-lhe o veículo e a bolsa.

Medidas Preventivas: Utilize sempre a técnica da focalização, observando o que esta acontecendo a sua volta. Se no exato momento em que você for parar seu auto na frente de sua garagem, tiver uma pessoa parada próximo ao portão ou qualquer pessoa num raio de 30 metros, em atitude suspeita, siga enfrente e de voltas no quarteirão, certificando-se que o perigo foi embora. Mas se permanecer, não hesite em acionar a policia pelo fone 190 para averiguar suas suspeitas. Lembre-se que um portão automático pode ajudar na sua segurança.

E não se esqueça que a “prevenção é uma capa invisível que nos protege contra a criminalidade”

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O DISFARCE, como entram e como evitar.

Funcionário de concessionárias de serviços públicos
Como entram:
Alegam ter de fazer reparos dentro de algumas unidades, ou no caso do carteiro, ter de entregar em mãos determinada correspondência.
Como evitar:
– Pedir crachá com foto.
– Não permitir a entrada nas unidades, se o serviço não foi solicitado pelo morador.
Oficial de Justiça ou Advogado
Como entram: Procuram forçar a entrada no condomínio sem se identificar, ou apresentando documentos e identidades falsos.
Como evitar: Orientar o porteiro para não mudar os procedimentos de segurança de acordo com a aparente autoridade de quem quer que seja. Só permitir a entrada se o morador autorizar.
Banhistas
Como entram: Casos no Rio de Janeiro. Geralmente em dupla, de sunga e chinelo invadem o prédio e levam o produto do furto em uma mochila.
Como evitar: O porteiro tem de estar atento e conhecer os moradores do prédio. Não abrir o portão para estranhos antes de obter autorização da unidade a que se dirigem.
O “bem-vestido”
Como entram:
– Homem de terno entra a pé pela entrada de pedestres ou pela garagem, quando um morador chegava com seu carro.
– O porteiro não desconfia de nada porque o homem está bem-vestido.
– Logo em seguida é rendido pelo invasor, que o obriga a abrir o portão para seus comparsas.
Como evitar: Orientar o porteiro para não mudar os procedimentos de segurança de acordo com as vestimentas das pessoas ou aparência de status social.
O “Conhecido”
Como entram:
– Aproveita-se da entrada de uma pessoa no prédio para “pegar uma carona” no portão aberto dos pedestres.
– Para não despertar suspeitas, diz alguma coisa para a pessoa que está entrando, parecendo ao porteiro que ambos se conhecem.
Como evitar: Outra vez, vale a atenção do porteiro. Se ficar na dúvida se conhece ou não a pessoa que entrou, deve abordá-la e perguntar para que unidade se dirige.
De carro
Como entram:
– Embicam o carro na garagem e buzinam.
– Como “passageiros” de veículos de entrega que entram na garagem.
Como evitar: O porteiro deve ser extremamente rigoroso na identificação do carro e do motorista. Jamais abrir o portão para veículos que não se identificam.
Funcionário de instituição de caridade
Como entram:
– Caso relatado no Rio. O ladrão tinha uma lista com pessoas que frequentemente faziam doações a instituições, e anunciou o apartamento e o nome de uma senhora que queria “visitar”. A condômina autorizou a entrada e foi assaltada.
Como evitar:
– Confirmar se morador requisitou a presença do funcionário. Se não, não permitir a entrada, mesmo que o morador autorize.
Corretor de imóveis
Como entram:
– Bem vestido, em geral num grupo de dois ou três, apresenta-se como corretor de imóveis e diz que vai visitar determinado apartamento.
Como evitar:
– Confirmar se morador requisitou a presença do corretor. Se não, não permitir a entrada, mesmo que o morador permita.
– Alertar porteiros para não deixar desconhecidos entrarem, mesmo que estejam “bem vestidos”.
“Dona Ana”
Como entram:- Apresenta-se na portaria e diz que vai no apartamento da “Dona Ana”. Como este é um nome muito comum, alguns porteiros têm caído no golpe.
Como evitar:
– Só permitir a entrada após autorizado pelo morador.
Entregador de encomendas (pizza, flores, cestas de café da manhã e outros)
Como entram, dois modos:
1. diz que vai subir em determinada unidade para entregar;
2. Chama o condômino ou um empregado seu para receber, e o rende assim que a porta é aberta – Não permitir a subida de entregadores às unidades, em nenhuma hipótese;
Como evitar:
– Antes de abrir o portão para receber a encomenda, o porteiro deve confirmar se o respectivo condômino a aguarda.
– No caso de flores e presentes-surpresa, o melhor é que o próprio porteiro receba.
– Outra garantia é instalar um “passador” de encomendas, para não abrir o portão nestes casos.
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Ladrões usam controle remoto para invadir prédio

A polícia só tem uma pista sobre o bando de oito ladrões que, às 6h de ontem, invadiu o condomínio Leblon, em Moema (zona sul de SP), e assaltou pelo menos três dos apartamentos de alto padrão do local: eles tinham um controle remoto do portão da garagem e o utilizaram no crime.

Apesar de contar com um forte esquema de monitoramento de câmeras, de portões com travas eletrônicas e de a guarita do porteiro ficar distante da entrada principal, bem protegida, o condomínio Leblon foi invadido pela garagem, onde os bandidos entraram com um Vectra escuro.

A portaria principal do condomínio fica na Avenida Rouxinol -já a entrada da garagem é pela Rua Tuim e fica bastante distante da visão do porteiro.

Essa localização da garagem e o acesso a um controle remoto, segundo a polícia, facilitaram a ação dos assaltantes.

Já com o Vectra na garagem do Leblon, esperaram os moradores descerem para pegarem seus carros e, um a um, foram rendidos pelos ladrões, armados com revólveres e pistolas.

» Poucas queixas

Até a noite de ontem, apenas três pessoas haviam procurado o 96º DP (Brooklyn) para registrar queixa sobre o roubo, mas, segundo o delegado João Batista Magalhães Braga, é possível que outros tenham sido vítimas.

Nenhum criminoso foi preso ainda pela polícia, que investiga se houve participação de funcionários do condomínio.

Na ação ninguém saiu ferido. Os assaltantes, que fugiram depois de 40 minutos levando eletroeletrônicos, roupas de marca, telefones celulares, microcomputadores, joias, dólares e reais, fizeram questão de ameaçar os moradores para que eles não procurassem à polícia.

Há também a suspeita de que a quadrilha tenha comprado vários controles remotos e ficado na porta da garagem do prédio, durante os dias que antecederam o roubo, tentando ajustá-los na frequência do aparelho que o abre e fecha.

Fonte: Jornal Agora, 21/09/2004

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O porteiro do seu prédio está treinado para evitar assalto?

Em uma cidade praiana da baixada santista/SP, três homens bem vestidos e carregando malas, apareceram na portaria de um prédio e disseram: “Somos convidados do morador Pedro, do apartamento 65, para passar o final de semana”. O porteiro rebateu: “Mas ele não deixou aviso aqui na portaria”. Um dos rapazes replicou: “Ele me disse que tentou ligar mas o telefone só dava ocupado”. Imediatamente, o funcionário abriu o portão automático e comentou: “Tem razão, nosso telefone está com problemas”. Os homens subiram ao apartamento desejado e depois de três horas desceram carregando novamente as malas. Mais tarde, um morador alertou o síndico que a porta do apartamento ao lado do seu estava arrombada. Outro caso interessante, aconteceu em um condomínio na zona oeste/SP, no início do mês de abril/2014. A funcionária de uma guarita achou estranha a ligação telefônica que recebeu. Do outro lado da linha, uma mulher se identificava como uma moradora e alegava que sua neta, juntamente com o namorado, estavam autorizados a ficar em seu apartamento. A funcionária refletiu: “Eu fingi que acreditei. Aí eu falei que estava tudo certo, que poderia vir, que a entrada estava liberada”. A porteira conseguiu o telefone da proprietária e descobriu que o nome que a golpista dera era, na verdade, da mãe dessa moradora. Dias depois, o casal suspeito surge na frente do prédio. A moça se identificou como a neta da moradora e disse que o rapaz era seu namorado. A porteira não abriu o portão de acesso de pedestres; deu algumas desculpas esfarrapadas enquanto acionava a polícia. A dupla de bandidos desconfiou e resolveu deixar o local. Nos dois casos que acabo de elencar, restou claro a importância de se ter funcionário treinado para gerir com segurança o controle de acesso.

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