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Category Archives: Dicas

Como fazer o controle de acesso seguro de veículos com apenas o portão principal

Muitos edifícios possuem apenas um único portão que dá acesso à garagem, instalado rente à calcada e com acionamento por controle remoto, controlando assim a entrada e saída dos veículos. Várias construções não permitem a instalação do segundo portão, para formar a área de confinamento ou área de investigação.
Desta forma, precisamos criar melhores condições de segurança para condomínios com essa característica. O grande segredo para o sucesso de um bom controle de acesso de veículos é determinar quem vai acionar a abertura do Portão Principal: O porteiro ou o Motorista? Essa indagação deve ser respondida em duas fases:

1) QUEM DEVE ABRIR O PORTÃO QUANDO O AUTO ESTIVER SAINDO DA GARAGEM?

MOTORISTA ou PORTEIRO: Essa decisão não é tão simples de ser tomada. Envolve uma serie de fatores, principalmente a construção do prédio. De qualquer forma, passaremos uma gama de informações importantes para que os moradores decidam essa questão em Assembléia. Vamos analisar os pros e contras em cada situação:

A) Motorista: O condutor do automóvel, munido de um controle remoto ou acionando dispositivo fixo no interior da garagem, determina a abertura do Portão. A vantagem desse procedimento é que o porteiro, que já possui tantas responsabilidades, não perderia tempo com o acionamento, podendo assim, monitorar outros pontos importantes do condomínio. Não podemos esquecer que muitos acidentes (atropelamentos) ocorrem, no momento em que o motorista sai da garagem e ao passar pelo portão principal, não observa a movimentação de transeuntes (devido à pressa) ou não tem bom ângulo de visualização da calcada.

B) Porteiro: Em prédios onde as guaritas estão colocadas próximo a calcada, o porteiro tem uma visão privilegiada da rua e da saída de autos. Câmeras de vídeo, também podem auxiliar nessa operação. Desta forma, ao perceber o desejo de algum morador sair da garagem com seu auto, o porteiro faria um rápido levantamento da movimentação de pedestres e também de situações que possam levantar suspeitas (ex: individuo parado próximo a garagem). Após essa breve analise o porteiro acionaria a abertura do portão, somente após ter a certeza que não haveria nenhum risco para o motorista (morador) e transeuntes. Por outro lado, se o porteiro também não tiver boa visualização do que esta ocorrendo, na parte de fora, é preferível que o motorista faça o acionamento.

2) QUEM DEVE ABRIR O PORTÃO QUANDO O AUTO ESTIVER ENTRANDO NA GARAGEM?

O condutor do veiculo antes de embicar seu carro na calcada do prédio, enfrente ao Portão Principal, com o intuito de ingressar na garagem, deve focalizar metros antes, se não há algum perigo de assalto ou pedestre pelo local.
Essa analise, só pode ser feita pelo próprio motorista, pois o porteiro não pode adivinhar a chegada dos veículos. É por esse motivo que a abertura do Portão Principal para entrada no prédio, deve ser feita pelo condutor do auto, mediante controle remoto.
Existe alguma providencia que pode ser tomada pelo prédio, quando um morador estiver rendido por marginais em seu próprio carro, tentando entrar no condomínio?
Nenhum dos prédios que já visitamos, apresentou solução para esse grave problema. Os procedimentos de segurança são simples e precisam ser entendidos num contexto amplo.
Vamos analisar um caso hipotético: ”O médico Amauri deixou o consultório por volta das 20 h e estava em direção de seu prédio, quando parou em um semáforo vermelho, numa rua deserta. De repente surgiram dois garotos que mediante uso de arma de foto, adentraram no veiculo de Amauri. Após fazerem saques em caixas eletrônicos, resolveram procurar dinheiro no apartamento do medico”.
Primeiro ponto a se observar é que nesse momento, somente a vitima corre perigo. Se porventura, os marginais conseguirem adentrar no prédio, dezenas de pessoas, inclusive os familiares do medico Amauri, estarão sob a mira de armas de fogo. Desta forma, entendemos piamente que o risco será menor se o veiculo da vitima não adentrar na garagem do edifício. Mas como isso pode ser concretizado. No capitulo onde tratamos dos procedimentos para a abertura do Portão Principal, mencionamos a existência de um equipamento que fica instalado na guarita do prédio, que Dara um alerta, se porventura o motorista aperta um discreto botão de pânico acoplado no controle remoto para a abertura do portão. A vítima, dando essa sinalização de pânico, impedirá que o portão se abra. O porteiro imediatamente aciona a policia militar pelo fone 190, passando as características do carro da vitima e o endereço do prédio. Se o prédio contar com auto falantes instalados próximo a garagem, ou interfone, o porteiro pode dizer que o portão esta quebrado e que o morador deveria estacionar o carro na rua e entrar pela portaria de pedestre. A idéia é impedir que os marginais saibam que o porteiro tem ciência do roubo em andamento. Os marginais não teriam outra opção, senão fugir e conseqüentemente abandonariam a vitima, se não fossem presos antes pela policia.

Vaga de Emergência/Solução ou problema?
Com o intuito de detectar a entrada de veiculo de morador que se encontra rendido por um marginal, foi criada a chamada Vaga de Emergência.

Como funciona: Uma vaga da garagem, previamente definida, não será usada por nenhum morador ou visitante. Esta vaga ficará disposição do morador que for rendido por marginais na rua e esteja sendo obrigado a rumar para o edifício. Estacionando o carro nessa vaga, o porteiro seria avisado do problema (sensor de pânico silencioso), em razão da instalação de sensor de presença e em alguns casos com câmera oculta. Desta forma o porteiro poderia comunicar o fato a policia militar. O esquema parece interessante, mas temos que fazer algumas elucubrações. O morador que esta com marginais em seu carro, é a única pessoa a correr perigo naquele momento e terá plenas condições de conduzir o problema para um final feliz, ou seja, sua libertação com vida. No momento em que o veiculo da vitima adentrar ao condomínio, inúmeros moradores e funcionários passarão a correr risco, sendo que o controle da situação ficará comprometido, tendo em vista que o numero de vitimas aumentou consideravelmente.
Se os marginais desejarem subir no apartamento da vitima que foi abordada na rua, os familiares destes passam a sofrer ameaças e outros crimes podem ser perpetuados, tais como estupro, atos libidinosos entre outros.
Portanto, entendemos que o criminoso deve permanecer do lado de fora do prédio, para não colocar em risco a vida de outras pessoas. A portaria tendo ciência do ocorrido acionará incontinenti a policia local, que saberá de todos os dados do veiculo e a direção tomada pelos marginais, facilitando assim o processo de prisão dos malfeitores e libertação da vítima.

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Roubo de celular lidera ocorrências e vítimas caçam ladrões com aplicativos

Sistemas de rastreamento ajudam usuários a descobrir o paradeiro do celular, mas a polícia não consegue resolver a maioria dos casos
SÃO PAULO – Danilo Góis comprou um iPhone 5C azul, seu primeiro smartphone. O valor do aparelho no Brasil se aproximava de R$ 2 mil. Teve de dividir em algumas vezes e ficou no vermelho. Era uma segunda-feira de fevereiro. Na sexta, rumo à faculdade, esbarrou em alguém em um terminal de ônibus de São Paulo. Minutos depois notou que o celular não estava mais no bolso. Já era tarde.

Pediu a desconhecidos para acessar seu serviço de nuvem e obter a localização do celular furtado. Estava desligado. À noite, já em casa, Danilo tentou uma última vez e um ponto indicava o celular se deslocando no Anhangabaú. Parou. Cracolândia. O técnico em alimentos mandou uma mensagem ameaçando o portador do seu iPhone. Passou o número do telefone da sua casa. O aparelho tocou às 2h30 na madrugada. “Você é o dono de um celular azul? Então vem buscar.”

Saiba mais: 5 dicas para proteger seu celular de ladrões

IGotYa!, Pega Ladrão, iLost Finder, GadgetTrak e Prey são alguns exemplos

“Paramos alguns quarteirões antes, fomos a pé, eu e meu irmão. Aí um senhor surgiu de um prédio abandonado, entregou o celular dizendo que tinha comprado por R$ 10 e que não conseguia mexer”, conta. “Nem levei isso pra polícia. Fiquei tão nervoso na hora. Tinha acabado de comprar, não estava nem pago. Hoje acho que foi meio loucura.”

Essa “loucura” tem se tornado cada vez mais comum. A possibilidade de rastrear a localização do aparelho roubado, permitida por aplicativos dos três maiores sistemas operacionais (Android, iOS e Windows Phone), é vista como um perigoso atrativo às vítimas de roubos ou furtos de celulares. A descrença na eficiência da polícia, muitas vezes motivada pela própria instituição quando não se empenha em resolver o caso, ou a falsa ideia de que ela não é necessária, colaboram para o aumento desse tipo de prática.

Mariana Scarpari teve três celulares diferentes nos três últimos anos. Todos roubados. O último também sumiu em uma festa, mas na França. Conseguiu localizar o aparelho no último caso, mas a polícia alegou que roubos assim eram “comuns” e que se fossem atrás de todos os casos “não fariam mais nada”.

Impunidade. Segundo dados da pesquisa de vitimização em São Paulo, feita pelo Instituto de Ensino e Pesquisa, o Sniper, a participação do celular entre os objetos mais furtados e roubados praticamente triplicou em dez anos – saltando de 20,7% para 59,2%, entre 2003 e 2013. Em paralelo, roubos de dinheiro ficaram em segundo, caindo de 66,7% para 38,3%.

André Zanetic, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP, vê um processo cíclico nesse quadro. “Celulares são aparelhos pequenos com alto valor agregado, mas a polícia não vai atrás porque há muitos casos. A impunidade aumenta a descrença das vítimas e, por fim, encoraja os criminosos.”

Em março, casos de roubo em geral cresceram 33,9% em São Paulo, na comparação com o ano passado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a polícia resolveu apenas cerca de 2% dos casos.

No caso da estudante de arquitetura Rázia Krug, a polícia foi acionada. Morando em São Paulo há dois anos, foi roubada duas vezes. Na última, após acessar o serviço Buscar meu iPhone (Find my iPhone), viu o aparelho perambulando pela Praça da Sé. Tirou fotos da tela, ligou no 190 e ouviu da polícia que “dariam uma passada para conferir”. Sem sucesso, sugeriu acompanhar os policiais no camburão. “Não podemos colocar em risco a sua integridade física”, foi a resposta.

O delegado Luis Tuckumantel, da 1ª Delegacia Seccional de São Paulo, defende que para a polícia não são suficientes apenas as informações oferecidas pelos aplicativos. De acordo com ele, ocorrem imprecisões de até 30 metros e a informação muitas vezes pode ser modificada pelo próprio criminoso.

Para Zanetic, também associado do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a polícia deveria investigar todos os casos que são levados à delegacia e, caso receba apenas a localização, usá-la como indício, mesmo que o dado seja impreciso. “Essa informação é útil por si só. Por que não uma investigação naquele raio de ação? Por que não conferir a localização de todos os roubos e, percebendo um padrão, usar em uma investigação mais abrangente?”

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A melhor arma que possuímos: prevenção

Estatística apavorante. O Instituto Latino Americano para a Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente (Ilanud) em recente pesquisa constatou que, nos últimos 5 anos, 4,3 milhões de paulistanos foram vítimas de crimes com violência. Esse número corresponde a 63% dos cidadãos com mais de 16 anos.

O crime mais corriqueiro é o assalto atingindo um quinto da população, ou seja, 1.360.000 vítimas. Esse número não incluiu as pessoas que não registraram ocorrência policial. O vandalismo penalizou 30% dos veículos dos paulistanos. O prejuízo causado pela criminalidade é impressionante. Se computarmos os gastos com atendimento médicos às vítimas de crimes, policiamento, manutenção de cadeias, despesas com o poder judiciário e perdas de produtividade das empresas e vítimas, o custo anual para o Brasil fica em torno de R$ 84 bilhões, o que representa 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Uma pessoa leiga, pensa que o prejuízo de um assalto é somente o bem subtraído. As perdas são muito maiores, tais como traumas psicológicos, danos materiais e queda na produtividade da vítima. Não podemos esquecer a imagem arranhada que macula a empresa, vítima de crime.

A solução que encontramos para toda essa problemática está em métodos eficazes de “prevenção”. O segredo é ter o que chamamos de conduta pró-ativa, ou seja, antecipar a ação dos marginais. Recebo constantemente cartas e e-mails de internautas agradecendo as orientações de cunho preventivo, narrando que se sentem mais seguros, pois deixaram de ser vítima de bandidos, no momento em que passaram a seguir algumas normas de segurança no seu dia-a-dia.

Vamos a um teste prático:

Você esta com pressa e tem que descer uma escada de mármore, molhada com sabão. Quais as precauções que você toma?

a) Desço devagar;
b) Coloco a mão no corrimão;
c) Olho atentamente para os degraus;
d) Todas as anteriores;
e) A pressa não me deixa ver os perigos.

O jornalista Ferreira Neto em 2002 levou um tombo ao descer uma escada, bateu a cabeça e faleceu em razão de traumatismo craniano. Ao sair de casa pela manha temos ciência dos vários perigos que vamos encontrar pela frente. Todos esses problemas podem ser minimizados se você tiver uma mente voltada para a prevenção. Não importa o que você faça, pense primeiro na sua segurança.

A pressa é inimiga da perfeição e aliada dos bandidos. Acredito que você não desceria uma escada ensaboada sem as devidas cautelas. Portanto, tente enxergar o invisível, prever o imprevisível e sentir o perigo antes que ele aconteça. Ande a pé e dirija seu veiculo com a mente voltada para sua segurança. Freqüente o banco, caixa eletrônico e o comércio, prestando atenção no que esta acontecendo ao seu redor. Da mesma maneira que você pode evitar um tombo ao descer uma ladeira, podemos evitar crimes usando o armamento mais eficaz e barato existente no mercado: prevenção.

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Veículos estranhos ao prédio: Problemas e Soluções

O visitante não cadastrado pode colocar o carro na garagem?
Em hipótese alguma esse tipo de visitante deve usar a garagem e sim parar o auto na rua e entrar pela portaria de pedestre. 41% das invasões a prédios deram-se pela entrada da garagem. Por esse motivo, devemos restringir ao máximo a entrada de veículos estranhos na garagem do prédio.

Por que o visitante não deve ter o privilégio da garagem do prédio?
As razões são muitas, mas a mais sensível na atualidade é o aspecto da segurança dos moradores. A comodidade fornecida a um visitante pode ser a brecha que o marginal estava tanto esperando.

O zelador deve ter vaga na garagem?
O edifício deve ter vaga disponível para o zelador do prédio. O zelador é peça fundamental no esquema de segurança do prédio. É o responsável pela fiscalização e monitoramento de todas as atividades relativas à segurança. O veiculo do zelador também deve ser cadastrado, assim como os autos dos moradores.

Parentes do zelador devem ter acesso à garagem?
No material didático especifico para zeladores, explicamos que esse funcionário não deve receber familiares e amigos no local de trabalho e, portanto não pode ser autorizada a entrada de veículos de pessoas estranhas ao prédio.

Veículos de Funcionários Domésticos ou do Prédio Podem Deixar o Carro na Garagem?
Apesar de raro, encontramos alguns prédios onde os funcionários domésticos ou da portaria possuíam veículos. Em hipótese alguma devem usar a garagem e sim parar o auto na rua e entrar pela portaria de pedestre.

Veículos de Prestadores de Serviço ou de Entregadores Podem Entrar na Garagem do Prédio?
Somente deve usar a garagem do condomínio, se for imprescindível para realização do serviço ou da entrega. Nesses casos o motorista deve parar seu veiculo na rua, dirigir-se a portaria do prédio e solicitar a permissão para entrada na garagem. Contatos anteriores via telefone com o morador, podem agilizar esse procedimento de aviso à portaria. Caso contrário o prestador de serviço ou entregador deve estacionar seu auto na rua e dirigir-se a portaria do edifício.

Viaturas Oficiais Podem Entrar na Garagem do Prédio?
Viaturas policiais, veículos de oficiais de justiça, fiscais etc., não devem utilizar a garagem do edifício. Dificilmente o porteiro teria condições de avaliar se não se trata de uma ação criminosa utilizando carro oficial roubado ou duble. Cabe ao agente publico dirigir-se a portaria do prédio e pelo interfone fazer sua identificação. A exigência do agente publico em entrar na garagem do prédio deve estar atrelada à apresentação de mandado de busca e apreensão ou em casos de flagrante delito.

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Visitante com acesso permanente e a relação dos veículos estranhos ao prédio

A confusão começa aqui, pois alguns moradores acreditam que se devem oferecer facilidades a seus visitantes, permitindo que deixem o veiculo na garagem, no período de duração da visita.

Moradores que não possuem carros ou que tem vaga particular de auto sobrando, acreditam piamente nessa possibilidade. Encontramos ainda edifícios, que destinaram pouquíssimas vagas para visitantes na garagem e os moradores entendem que tais espaços possam ser usados pelos visitantes, mas não calculam o problema que estão gerando ao porteiro que monitora o controle de acesso. Além do que, 4 ou 5 vagas para visitantes, para atender mais de 50 apartamentos, num final de semana, é certeza de confusão, discórdia e insegurança.

Portanto, para termos um controle de acesso de veículos com mais segurança, devemos proibir a entrada de autos e motos estranhos na garagem do condomínio. Não podemos esquecer, que quando visitamos alguém que more em casa, na grande maioria das vezes, deixamos o carro na rua, pois não há espaço na garagem, já preenchido por veículos dos moradores.

Quem pode ser definido como visitante com acesso permanente?

O visitante com acesso permanente é aquela pessoa (parente ou não) que quase diariamente frequenta o apartamento do morador. Podemos citar o caso de pais, avos, tios, sócios, filhos que não moram com os pais, enfim, pessoas muito próximas que frequentemente estão no prédio visitando seu ente querido.

Essa pessoa deve ser cadastrada no controle de acesso de pessoas, com o intuito de facilitar sua triagem. Em relação à permissão para entrada com veiculo, deverá o prédio analisar se o morador possui vaga disponível. Se porventura o morador tiver duas vagas na garagem e a família já possui dois automóveis, o visitante ilustre não deverá ter acesso à garagem e sim deixar o veiculo na rua.

Familiares próximos dos moradores podem colocar o veículo na garagem?
O acesso dessas pessoas a portaria do prédio deve ser facilitado, com o intuito de agilizar o trabalho da portaria. Por outro lado, quando falamos no controle de acesso de veiculo a coisa muda de figura, pois como dissemos logo acima, o numero de vagas para veículos em garagens é reduzidíssimo. A única exceção que poderia ser feita, é se o morador possuir vaga livre na garagem. Neste caso especifico o visitante com acesso permanente, deve fazer o cadastro de seu veiculo na portaria. Caso contrario somos absolutamente contra a utilização da garagem por visitantes. Na verdade, o caso em tela dependerá da estrutura física de cada prédio. A permissão para a entrada de visitante com acesso permanente, normalmente é feita em prédios, onde cada unidade possui um numero elevado de vagas e seus moradores não possuem veículos suficientes para ocupar todas elas.

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Exemplo concreto das vantagens com a prevenção

Em 2004, a gerência de segurança do Metrô de SP, se deparou com os seguintes dados estatísticos: cerca de 800 furtos de carteiras e aparelhos celulares eram registrados por mês, por usuários da rede metroviária. As pessoas que dormem nos vagões ou que estão totalmente distraídas são os alvos prediletos dos punguistas, que não usam violência, somente habilidade. Mas como diminuir esses números alarmantes? Essa era a grande dúvida dos especialistas em segurança. Muitas propostas vieram à baila, senão vejamos: Contratação de mais vigilantes para realizar o patrulhamento ostensivo Instalação de mais câmeras (circuito de CFTV) para monitoramento das imagens Detector de metais Procedimento de revistas em usuários O leitor optaria por qual dessas opções? Não podemos esquecer que milhões de pessoas circulam diariamente pela rede metroviária e, portanto todas essas soluções, não trariam os resultados desejados. Muito pelo contrario, os gastos com a instalação de equipamentos de segurança e a contratação de pessoal, seria um gasto tremendamente desnecessário e inviável. A palavra mágica encontrada não poderia ser outra: Prevenção. Os técnicos do metrô criaram uma série de medidas de cunho preventivo para conscientizar os usuários do problema. Uma verdadeira campanha de conscientização foi instalada, com medidas simples e baratas: Elaboração de folder mostrando ao usuário o modus operandi dos punguistas e a maneira segura de carregar a carteira, bolsa e celular. Os vigilantes que já trabalhavam, passaram por uma reciclagem visando detectar vitimas em potencial. Com isso, os agentes de segurança, ao detectarem um usuário “dando sopa ao azar”, passaram a orientá-lo sobre os métodos de prevenção. Colocação de Banners em pontos estratégicos, chamando a atenção dos usuários para a campanha de prevenção a furtos no metrô. O sistema de auto falantes passou a anunciar mensagem preventiva, dando dicas de segurança aos usuários.

Resultado: após 90 dias da campanha preventiva, ocorreu uma redução de quase 60 % dos registros de furtos na rede metroviária. Na verdade, a referida campanha foi um sucesso, pois além de prevenir o usuário, desestimulou a ação dos punguistas.

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Segurança: por que síndicos erram tanto na hora de comprar equipamentos e contratar serviços?

Com muita frequência, síndicos de condomínios residenciais e comerciais realizam investimentos em equipamentos e serviços na área de segurança e após alguns meses os resultados esperados não acontecem. É aí que a coisa pega e, como consequência, os problemas com moradores começam a pipocar.
Vamos a alguns exemplos recorrentes:

A) Equipamentos eletrônicos perimetrais que constantemente apresentam alarme falso e por isso caem em descrédito
B) Imagens geradas por sistemas de câmeras que não apresentam nitidez
C) Portões de garagem automatizados novos mas extremamente lentos
D) Vidros blindados instalados em guaritas e que apresentam de laminação ou até trincas que surgem em menos de 1 ano
E) Empresa de terceirização contratada onde a rotatividade dos colaboradores é grande e o serviço de supervisão pouco presente.

Para destrinchar esse polêmico assunto, apresento pergunta importantíssima:

De quem é a responsabilidade de uma má contratação num condomínio?

A regra é clara:

Todo comprador é responsável pela compra realizada e nesse caso quem ficará na berlinda é o síndico do local.

Mas por que muitos síndicos gastam de maneira errada ou equivocada?
Temos a plena certeza que o administrador deseja sempre acertar, mas muitos vezes isso não acontece por alguns fatores que passo a elencar:

Amadorismo: Diariamente, os síndicos têm que tomar decisões importantes em áreas completamente distintas. Para tanto, solicitam suporte jurídico, administrativo e fiscal de profissionais habilitados. Mas quando o assunto é a segurança do condomínio, o síndico se socorre a quem? Muitos se acham entendidos do tema “segurança” e começam a gastar com base no “achismo”, sem ouvir ninguém. Outros mais cautelosos, criam a chamada “comissão de segurança”, formada por 3 ou 4 moradores, geralmente, os mais interessados nesse tema específico, mas que não possuem tempo disponível para se envolver na questão. Com essa metodologia, corremos o risco de termos o que chamo de “hipnólogos”, que entendem de tudo, mas na verdade não possuem certeza de quase nada.

Preço Baixo: Muitos administradores querem mostrar serviço com a chancela de redução de custos. Para tanto, saem no mercado em busca do produto ou serviço “bom, bonito e barato”. Ao mostrar os diversos orçamentos levantados, se gabam de terem encontrado preço baratinho e com incrível facilidade de pagamento. Particularmente, quando vou ao shopping, por exemplo, não procuro a camisa mais barata, pois sei que a qualidade, durabilidade, corte, design e etc, não irão me agradar. Também não procuro a loja mais chique, pois dou valor ao dinheiro ganho com suor do trabalho. Procuro uma vestimenta que atenda minhas necessidades e que possua “preço justo”.

O bom, bonito e barato só existe no mundo da fantasia ou em empresas que faliram pois escolheram a política de preço baixo como diferencial no mercado!

Somente com “preço justo” a relação entre comprador e vendedor será equilibrada e saudável. Você acha que o comprador que insiste em preço mais baixo se contenta com qualidade de serviço inferior?
É óbvio que não! Ninguém quer comprar algo, por mais barato que seja, que não funcione ou não tenha durabilidade.
Síndicos vão encontrar no mercado basicamente 2 tipos de empresas:

I) Vendem Benefícios
II) Vendem Preço Baixo.

Devemos compreender que preço baixo significa margem de lucro pequenina, e é mais que claro que se a lucratividade for baixa os investimentos em qualidade serão pequenos. Administradores que procuram apenas orçamento mais baixo, deveriam refletir sobre três indagações:

1.Qual a lealdade da empresa que busca apenas ter preço menor que o concorrente?

2.Quem trabalha com preço mínimo vai conseguir fidelizar clientes por quanto tempo?

3.Qual justificativa o administrador vai dar ao receber reclamações dos moradores que o produto ou serviço contratado não presta e com isso está vulnerabilizando o condomínio?

Portanto, antes de qualquer aquisição, os síndicos devem buscar assessoria de analista de risco competente, que possa levantar todas as vulnerabilidades existentes no local a ser protegido e apresentar as melhores soluções de proteção física, eletrônica e de ordem procedimental. É importante ressaltar, que empresas competentes de equipamentos na área de segurança, antes de formularem orçamento, buscam primeiro realizar vistoria no local, com intuito de informar o cliente das reais necessidades.

Se alguma empresa se propor enviar orçamento sem sequer conhecer fisicamente seu condomínio, abra o olho; fatalmente você receberá orçamento realizado friamente por um programa de computador, que tem como foco apenas a venda e não a garantia de segurança.

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Dicas de segurança pessoal na rua, no carro e no banco

Na rua e no carro

  • Procure andar sempre em companhia de alguém, evite passar por lugares desertos ou pouco iluminados.
  • Fique sempre alerta durante os trajetos a pé, seja saindo do trabalho, de restaurantes, bares ou shoppings.
  • Evite ostentar bens de valor, como equipamentos eletrônicos, cordões, relógios, jóias, etc.
  • Desconfie de pessoas que se aproximam para pedir qualquer tipo de informação, principalmente à noite. Mantenha distância e continue.

No banco

  • Uma das modalidades de assalto que vem crescendo nos últimos tempos é a “saidinha de banco”. Os ladrões ficam dentro das agências bancárias, observando quem está sacando uma quantia considerável de dinheiro. Quando avistam um alvo interessante, avisam por celular o seu ajudante, que, geralmente, fica do lado de fora, para iniciarem o assalto.
  • Evite sacar muito dinheiro em caixas eletrônicos que ficam em praças ou esquinas.
  • As mulheres devem tomar cuidado com a bolsa quando estiverem sozinhas, uma vez que são o alvo mais fácil para os trombadinhas.
  • Deixe a bolsa debaixo dos braços ou na parte da frente do corpo.
  • Não ande com objetos de valor dentro da bolsa.de valores dentro da bolsa.
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FIQUE ATENTO AO USAR O CARTÃO DE CRÉDITO!

Fraudes com cartões de créditos são comuns. De acordo com pesquisa da ACI Worldwide, que produz sistemas de prevenção a fraudes bancárias e lavagem de dinheiro, 33% dos consumidores brasileiros já foram vítimas de fraudes com cartões de crédito, débito ou pré-pago nos últimos 5 anos.

Isso significa que 3 a cada 10 brasileiros já foram vítimas desse tipo de golpe. A fraude se tornou ainda mais comum com a popularização da internet e seus meios facilitados de se fazer compra online. Hoje, bastam alguns segundos para fazer uma compra com o cartão de crédito e essa facilidade abriu um leque para os golpistas.

Por isso, a Security Vigilância Patrimonial separou algumas dicas para que o consumidor mantenha sempre a segurança de seu cartão e não se torne mais uma vítima desse golpe. Fique atento:

– caso detecte cobranças de compras não realizadas na fatura, avise imediatamente a administradora do cartão;

– peça o cancelamento e substituição do cartão e a suspensão da cobrança dos valores indevidos, com a emissão de uma nova fatura;

– anote o número de protocolo do atendimento feito pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). Por lei as empresas têm até 5 dias para solucionar problemas relatados no SAC;

– em casos de compra parcelada, registre um boletim de ocorrência e comunique órgãos de proteção ao crédito, como SCPC e Serasa;

– não clique em imagens ou baixe conteúdo de remetentes desconhecidos recebidos por e-mail;

– existem serviços que avisam instantaneamente, via SMS, os pagamentos efetuados pelo seu cartão de crédito. É uma boa maneira de alertar sobre a clonagem do seu cartão antes da fatura chegar;

– não passe nenhum dado por telefone, a menos que tenha certeza de que esteja falando com a administradora do seu cartão de crédito;

– ao inserir a senha, confira se o valor cobrado pela compra é realmente o correto.

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Os veículos devem ter um adesivo identificador?

Há muitos anos, quando a tecnologia eletrônica, ainda não estava tão avançada, os prédios resolveram criar um adesivo característico, que ficava colado no para brisa dianteiro dos autos dos moradores.

Assim, o porteiro olhando apenas para o para brisa e visualizando o adesivo, liberava a entrada do auto.

Os tempos mudaram. O foco da criminalidade, infelizmente se voltou para prédios residenciais. Não podemos mais manter um sistema tão arcaico, falho e tão fácil de ser burlado pelos marginais.

Em relação ao crime de sequestro, comento que não devemos colar nos vidros dos carros adesivos identificadores de sua rotina de vida. Muitas pessoas colam em seus automóveis adesivos da academia de ginástica, clube, igreja, associação, empresa, fornecendo assim, informações importantíssimas a uma quadrilha que deseja planejar um sequestro.

Em 2002, acompanhei um caso onde o marginal mandou confeccionar um adesivo idêntico a de um prédio e colou no para brisa dianteiro de um auto roubado. O porteiro, ao ver o adesivo, abriu o portão da garagem. O criminoso estacionou o carro tranquilamente e dirigiu-se a guarita, rendendo o porteiro. O interessante é que o criminoso nem se preocupou em roubar um carro igual ao de algum morador, pois sabia que o porteiro não se atentaria para esse detalhe. Portanto, o selo identificador de veiculo deve ser retirado, o mais rápido possível. A solução pratica e segura será apresentada nesse material didática. É só seguir passo a passo das instruções.

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