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Category Archives: Dicas

Qual a importância do item segurança, na venda ou compra de um apartamento?

A resposta a esta importante pergunta está explanada na matéria abaixo, assinada pela jornalista Bárbara Souza, extraída do informativo da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic): Segurança já define escolha de um imóvel.

Foi-se o tempo em que mais de uma vaga na garagem, piscinas, metros e metros quadrados de área construída e boa localização eram os principais itens para atrair moradores em lançamentos imobiliários na capital – da classe média ao alto padrão. O exigente público paulistano agora quer saber, enquanto o projeto ainda está na planta, qual será o diferencial de segurança.

“É uma questão fundamental, está entre as primeiras perguntas do cliente na hora da compra”, diz o gerente de Incorporações da Company Construtora, Fabio Romano. Culpa dos arrastões, dos sucessivos assaltos a condomínios luxuosos e dos seqüestros na entrada dos edifícios. A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic) estima que 20 prédios são assaltados por mês na capital. “É um dado que nem sempre chega à delegacia. Muitos não registram queixa para não manchar a imagem do condomínio”, diz o presidente da entidade, Cláudio Anauate. O Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi) confirma que segurança é a maior preocupação de quem compra um imóvel hoje. “Quem não oferecer segurança está em desvantagem no mercado”, diz o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi, Hubert Gebara. “É uma preocupação do setor e cada vez mais vem sendo pensada antes de a obra sair do projeto”, afirma Anauate. Isso evita, por exemplo, que a guarita seja mal localizada e os muros dificultem a instalação de equipamentos, como câmeras e alarmes. Para quem compra o imóvel, o item segurança às vezes vem em primeiro plano. “Tenho três filhas e não posso me descuidar com relação à proteção”, diz a empresária Siomara de Cássia Tavares. Mas o conceito de segurança, segundo especialistas, não se limita apenas a equipamentos e homens rondando o imóvel. Antes de tudo isso, o condomínio precisa ter um bom planejamento de atitudes e deixar claro aos moradores o tipo de comportamento que devem ter. “Há toda uma rotina dos profissionais que trabalham no condomínio, do porteiro ao vigia”, explica o consultor de segurança empresarial e patrimonial Carlos Roberto Faria Salaorni. “A colaboração dos moradores para cumprir as normas é fundamental.” O diretor da Incorporadora Coelho da Fonseca, Sergio Vieira, diz que a sofisticação do esquema de proteção deve antecipar-se à “tecnologia” usada pelos assaltantes para ter acesso aos condomínios. “Qual eles vão preferir, os bem equipados e com guardas ou os que parecem vulneráveis? Embora muita gente não tenha percebido, vivemos numa guerra civil silenciosa”, afirma.

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Cuidado para não cometer crime sem querer – Condutas que podem levá-lo a cadeia

Certos crimes estão envolvendo também as pessoas de boa fé, negligentes ou indiferentes em relação aos fatos pré delituosos que rondam a todos a todo instante e em qualquer lugar. Ninguém pode deixar de agir e pensar preventivamente, para não acordar na prática de uma infração penal, às vezes, involuntariamente; irremediável.
Vejamos algumas ações e omissões que podem ser observadas para que possamos minimizar as possibilidades de envolvimento em práticas delituosas, como agente ou como vítima. A liberdade tem sabor de vitória, talvez muitos esquecem desse estado de glória e diante um pequeno desafio pré-delituoso capitulam na primeira batalha, perdendo o sagrado direito de ir e vir.

01. Aceitar pedido para embarcar no seu nome, qualquer mala, pacotes de mão ou qualquer volume de outrem nos embarques terrestres, e, principalmente, aéreos, sob o pretexto de já possuir carga excedente ou não possa conduzi-lo até o transporte; às vezes, as surpresas são bem maiores do que a compaixão e o volume transportado; drogas, armas, bombas, moedas falsas ou contrabando são objetos que podem estar dentro daquelas embalagens;
02. Em uma discussão banal, não se pode nem se deve agredir moral ou fisicamente ao opositor; o motivo é fútil; no mínimo pode causar lesão leve ou difamação, podendo configurar um crime;
03. Dar abrigo a fugitivo que tenha cometido algum delito; é bom omitir-se dessa consideração;
04. Guardar em casa, coisa que não conheça seu conteúdo ou sua procedência, só para atender pedido de alguém; ninguém acredita nessa versão;
05. Comprar objeto de procedência duvidosa só porque está sendo ofertado por preço abaixo da realidade; talvez esteja comprando produto de crime ou gato por lebre; pode estar atuando como receptor de uma coisa subtraída, duvidosa ou qualquer objeto de crime;
06. Prestar testemunho que não corresponde a verdade dos fatos, para inocentar ou acusar alguém, invertendo a ordem, ou, ainda, apresentar versão que não mantém coerência com o acontecimento, evitando a participação ou inclusão de certa pessoa em processo;
07. Agir violentamente contra quem lhe deva algum dinheiro ou que tenha posse de alguns bens seu;
08. Agredir a quem lhe tenha ofendido com brincadeiras verbais ou impróprias;
09. Reprimir drasticamente a quem tenha molestado algum filho seu ou outra pessoa da família; evitar agir sob violenta emoção;
10. Nunca omitir-se de socorrer vítimas de acidente de trânsito ou de outro sinistro, mesmo que não seja o autor do dano;
11. Vender material fora das medidas ou de outras especificações recomendadas para a comercialização;
12. Guardar arma de alguém para burlar uma busca da polícia;
13. Espalhar notícia contra alguém que não corresponde à realidade;
14. Maltratar filhos seu, mesmo sob o argumento de corrigi-los;
15. Deixar de alimentar sua prole, por qualquer motivo ou por separação conjugal;
16. Mexer em cerca sob a alegativa de possuir terra maior;
17. Embriagar-se e omitir-se de pagar conta nos lugares de diversão e noutros estabelecimentos; se alguém bebe para esquecer, é bom pagar a conta antes;
18. Acompanhar-se de pessoas grosseiras ou sem compromisso com a ordem ou com a lei;
19. Andar em veículo, acompanhado de motorista que desobedeça a ordem policial ou que possa utilizar o transporte para a prática de delito;
20. Não restituir em tempo hábil, valores que tenham sido encontrados por si;
21. Executar determinação de quem não tem a delegação para tal mister ou cumprir ordem errada de quem quer que seja; não se pode obedecer a recomendação de alguém para a prática de crime, mesmo que seja superior hierárquico;
22. Comercializar livremente produto que imponha alguma restrição para venda ou consumo, ou ainda, que haja disposição que proíba a negociação;
23. Cometer fraudes, qualquer que seja o artifício utilizado para receber seguro feito para terceiros ou a seu favor;
24. Facilitar, por qualquer meio, conhecimento de quesito de prova de seleção, quando tiver ou não a obrigação funcional de manter sigilo;
25. Utilizar documento de outrem por sentir-se aparentemente parecido ou semelhante ou homônimo da pessoa do documento, mesmo que sejam irmãos gêmeos ou alterar carteira de identificação ou outros documentos, qualquer que seja a rasura ou a alteração;
26. Concorrer com omissão ou ação para que se pratique fraude ou quaisquer ilícitos;
27. Agir passionalmente e descontroladamente, por razões diversas, contra alguém a quem estiver ligado sentimentalmente, com ou sem vínculo conjugal;
28. Conquistar aventureiramente, pessoa que lhe deva obediência funcional;
29. Procurar sair-se melhor, oferecendo vantagem pecuniária ou não a qualquer agente do serviço público;
30. Trabalhar o funcionário público no exercício de suas atividades, para qualquer usuário, mediante recompensa ou favorecer a fornecedor da cousa pública, mesmo sem recompensa imediata;
31. Portar ou possuir em casa qualquer arma sem a devida permissão;
32. Burlar qualquer fisco, fazendo manobras para não contribuir ou não repassar tributos aos cofres públicos, locupletando-se;
33. Maltratar preso sob sua guarda;
34. Transportar arma no veículo, alegando ser o automóvel uma extensão de seu domicílio ou se tratar de um bem móvel privado;
35. Adquirir, guardar ou comercializar objetos produtos de contrabando;
36. Transportar, armazenar ou negociar substâncias tóxicas e depois alegar inocência, argumentando que não conhecia o produto, não sabia do que se tratava ou que desconhecia a finalidade do uso ainda que expresse a verdade;
37. Embriagar-se para cometer desatinos e posteriormente alegar que não sabe o que fez;
38. Acompanhar alguém que está sempre disposto a aprontar alterações, demonstrando não escolher suas companhias;
39. Transportar consigo ou no veículo, medicamento controlado, veneno ou explosivo quando para isto não exista prescrição medica ou técnica assentada em receituário ou cousa assim;
40. Maltratar animais, submetê-los em serviços penosos ou mantê-los em cativeiro aqueles pertencentes à fauna brasileira;
41. Vender, oferecer ou facilitar bebidas alcoólicas a pessoas com idades inferiores a dezoito anos ou que sejam portadores de deficiências psíquicas ou ainda que já estejam embriagadas;
42. Não restituir a tempo, dinheiro que tenha recebido acima do que lhe era devido;
43. Promover algazarras ou cultivar sons musicais ou outros ruídos em volume excessivo por qualquer tempo, atrapalhando o sossego público e o bem estar das pessoas ao seu redor ou vizinhança;
44. Entregar a direção de veículos a menores de dezoito anos de idade, embriagados, inabilitados ou a quem não esteja na condição de dirigir autos;
45. Usar do anonimato, complicando a vida de alguém;
46. Produzir ameaça contra alguém, imaginando tratar-se de uma postura de menos importância ou para se manter isento de qualquer censura ou procedimento judiciário;
47. Participar de pegas ou praticar manobras radicais ao volante em qualquer via pública;
48. Alterar a rubrica de outrem sob qualquer pretexto;
49. Mostrar-se preconceituoso ao referir-se à qualidade das pessoas, principalmente, quanto à cor da pele ou da raça;
50. Prescrever medicamento ou outra forma de tratamento, sem estar legal e tecnicamente habilitado;
51. Dirigir veículo sob efeito de substância que lhe cause dependência física ou psíquica ou mesmo, que fisicamente não esteja em condições de responder aos estímulos aos quais pode ser submetido no tráfego;
52. Manter alguém sem o direito de ir e vir, por qualquer tempo ou motivo.

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Como os marginais escolhem suas vítimas?

Por que algumas pessoas são assaltadas com frequência enquanto outras nunca sofrem abordagem de um marginal? Será que é pura sorte? Pode ter certeza de que não há sorte nenhuma envolvida no fato de alguém jamais ter sido roubado. A verdade é que quem nunca foi vítima de assalto é mais prevenido que as outras pessoas, evitando, mesmo que inconscientemente, a aproximação de estranhos e, por isso, acaba sendo considerado sortudo quando o assunto é segurança. O estilista anda pelas ruas observando as roupas que as pessoas estão usando. O arquiteto passeia pela cidade reparando na tendência das novas construções. A dona de casa sai às ruas em busca dos melhores frutos e alimentos para comprar. O policial trafega pelas avenidas atento a qualquer ato suspeito, que pode sinalizar uma tentativa de roubo ou outro crime. E o bandido anda por aí armado, em busca de vítimas fáceis, de pessoas ingênuas e distraídas, que facilitem seu trabalho criminoso. Lembre-se de que o marginal, apesar de sua sensibilidade natural, não possui bola de cristal para saber quem é a vítima ideal. A vítima ideal, como se diz na gíria da malandragem, é qualquer pessoa que estiver dando mole, e porque age assim imprudentemente, será vítima duas vezes; dos marginais e da sua própria inexperiência e desatenção. Portanto, manter-se focado nos riscos do cotidiano é um ato de esperteza e de sabedoria, que pode salvar sua vida e patrimônio. Há mais de 18 anos venho estudando o fenômeno da violência no Brasil e no mundo. A primeira conclusão importante a que cheguei é que as pessoas se tornam muito mais vulneráveis quando negam a possibilidade de serem vítimas da violência urbana (negar essa possibilidade é negar o óbvio!). E a segunda, decorrente da primeira, é que, negando a possibilidade de serem vítimas, as pessoas relaxam e tornam-se distraídas, o que faz aumentar o risco a que naturalmente estariam expostas. E a síntese disso tudo é que pessoas desatentas e desinformadas a respeito dos métodos de proteção contra o crime estão mais sujeitas e vulneráveis ao risco de abordagem delituosa. Ser vítima da criminalidade não é um fenômeno ligado a sorte ou azar, nem é mera fatalidade. Os riscos podem ser evitados; e o melhor caminho é a prevenção.

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Aprendendo a enxergar e evitar todos os perigos

Há mais de 15 anos estudo e pesquiso o fenômeno da violência no Brasil e no mundo, com o intuito de elaborar técnicas preventivas contra a crescente criminalidade. Buda também se preocupou com o tema, quando deixou a seguinte lição de vida: “As pessoas precisam aprender a enxergar e evitar todos os perigos. Assim como um homem sábio se mantêm a distância de um cão raivoso, não devemos nos aproximar dos homens maus”.

A experiência como estudioso no assunto, me fez concluir que as pessoas se tornam muito mais vulneráveis quando negam a possibilidade de serem vítimas da violência urbana; isso é o mesmo que tapar o sol com a peneira; não é a melhor estratégia. A distração e a imprudência nos deixam em posição de risco.
Pessoas desatentas e desinformadas sobre os métodos de proteção contra o crime estão mais sujeitas ao perigo. Ser vítima da criminalidade não é um fenômeno de sorte ou azar. Os riscos podem ser evitados e o melhor caminho é a prevenção.

Recentemente, uma senhora foi a um Banco, para retirar dinheiro no caixa eletrônico. Estava com dificuldade em fazer a operação na máquina, quando surgiu uma simpática moça, dizendo-se atendente do estabelecimento bancário e se propôs a ajudá-la. A idosa aceitou e sacou pequena quantia em dinheiro. Ao receber o extrato bancário no mês seguinte, verificou saque indevido de 2 mil reais, feito na mesma data que esteve no banco, praticado pela falsa atendente.

Outro fato curioso aconteceu com um professor que realizou compras no valor de quarenta e cinco reais em uma loja em São Miguel Paulista/SP. Após 50 dias foi notificado a comparecer a uma Delegacia de Polícia para dar explicações, pois seu cheque fora apreendido em uma “boca de fumo”, em poder de traficantes. As investigações provaram que o proprietário da loja era dependente de drogas e usou a folha de cheque emitida pelo professor para adquirir maconha.

Toda vez que funcionário de banco ou loja se oferecer para auxiliá-lo, certifique-se se tal pessoa realmente trabalha no estabelecimento. Por medida de segurança, ao emitir um cheque, preencha o espaço reservado ao destinatário ou obrigue o vendedor a fazer na sua presença, não corra o risco de ser alvo de investigação policial contra usuários e traficantes de drogas

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Alerta: Lista de sites não recomendados para compra

Saiba em quais sites você deve evitar fazer compras.

A Fundação PROCON de SP mantém uma lista atualizada de sites não recomendados para compras. A intenção é alertar o consumidor para que evite prejuízos e não tenha dor de cabeça no futuro.

A lista mantida pelo órgão, contem o endereço dos sites que normalmente não respondem as notificações judiciais e/ou seus responsáveis não são encontrados para responder sobre queixas de consumidores. A última atualização (publicada em 09/06/14) contem quatro novos domínios listados abaixo. De acordo com o órgão, a principal queixa contra as lojas denunciadas é a não entrega dos produtos comprados pelos consumidores.
Lista dos novos sites não recomendados:

www.pescariaurbana.net
www.oliveirashopping.com
www.poucashoras.com.br
www.poucashorasclube.com.br

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Convivendo com a violência Urbana

As cidades a cada dia crescem de forma surpreendente, algumas com um certo planejamento outras no entanto sem nenhum preparo e preocupação com o impacto gerado pelo crescimento desordenado, causando problemas em diversas áreas entre elas habitação, saneamento básico, educação, saúde, infraestrutura e também a segurança pública.

Um dos temas que mais preocupa a população é a questão da segurança pública, em todos os lugares encontramos pessoas que já foram vítimas da criminalidade. O problema é real, todos os dias inúmeras pessoas são alvos de criminosos, a banalização da violência é explicita e tornou-se parte do nosso cotidiano. O assunto divide espaço todos os dias nos telejornais e jornais impressos.
A violência urbana é uma realidade presente em sua vida, os criminosos estão procurando vítimas potencias a todo instante, 24horas por dia pensando em como ganhar dinheiro, como abordar sua vítima, crimes acontecem a toda hora e estão aí diariamente.
Dentro do cenário atual, o que fazer? Ficar em nossas casas? Se trancar em nossos condomínios? Deixar de sair? A sociedade não pode recuar diante do avanço da criminalidade, devemos cobrar uma maior atuação de nossos governantes, participar de reuniões dos Conselhos comunitários de segurança, denunciar algum tipo de crime que presenciou. Não se pode ficar inerte aos acontecimentos.
Outra medida do cidadão é enfrentar o problema na segurança pública adotando condutas comportamental visando diminuir as chances de se tornar uma vítima da criminalidade, a prevenção é importante e essencial, em outras palavras, a prevenção é tão simples quanto necessária.

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Dicas de Segurança: Como se prevenir nas ruas ao ir às compras de fim de ano?

O número de pessoas nos centros comerciais durante o final de ano é grande assim como as ações de criminosos que se aproveitam em sua maioria das pessoas distraídas para realizar furtos e assaltos. Para isso formulamos algumas dicas de segurança que poderão ajudá-lo ao ir às compras:

● Evite carregar vários cartões de crédito e grande volume de dinheiro na carteira, o ideal é que leve apenas um cartão e utilize cheque, evitando carregar dinheiro.

● Nunca ande com bolsa virada para trás, pois isso facilita que o marginal tente puxá-la e levá-la, bem como cometa o furto de algum pertence de dentro da bolsa sem que você perceba a ação. Segure-a de forma firme entre o braço e a parte da frente do corpo mantendo a mão sobre o fecho. O mais recomendado é ir às compras utilizando uma bolsa pequena, apenas com o necessário.

● Idosos são alvos fáceis para os bandidos, pois possuem menos reflexo, por isso o melhor é que estejam acompanhados durante as compras. Idosos devem ser alertados também sobre o “conto do vigário” (bilhete premiado, etc), praticados por golpistas nas ruas.

● A grande movimentação de pessoas nas ruas facilita a ação de ladrões no roubo de correntes e jóias, por isso evite utilizá-las ao ir às compras.

● Procure observar as pessoas à sua volta, pois você pode estar sendo observado/seguido por alguém mal intencionado.

● Ao perceber qualquer movimentação suspeita dentro de algum comércio, banco, etc, avise ao Segurança do estabelecimento ou ao Gerente. Na dúvida, informe a Polícia Militar (190).

● Ao fazer o pagamento das suas compras no caixa, evite deixar à mostra os valores que carrega, bem como os cartões de crédito. Alguns bandidos utilizam deste momento – fila dos caixas – para escolherem suas vítimas de acordo com o volume de dinheiro e cartões de crédito que estão portando.

● Se for necessário retirar dinheiro no banco, procure estar acompanhado(a). Ao retirar dinheiro, seja discreto e certifique-se de que ninguém esteja observando ou seguindo após a saída do banco. Na dúvida, o melhor é se abrigar em um comércio com movimento e acionar a Polícia Militar.

● Nos finais de ano os centros das cidades estão mais cheios e os esbarrões entre as pessoas são comuns, porém é preciso ficar atento, pois os criminosos provocam esbarrões intencionais para praticar furtos sem que a pessoa perceba.

● Outros aspectos devem ser evitados, pois podem tirar a sua atenção e facilitar a ação de bandidos:

1º Levar crianças para as compras: elas exigem muita atenção e podem distrair você facilitando a ação dos criminosos;

2º Celular: evite atender o celular quando estiver caminhando, neste caso o melhor é parar enquanto estiver falando, pois poderá se distrair;

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O esquema de segurança deve dificultar a entrada dos moradores?

Muito pelo contrário. O controle de acesso de moradores, tanto a pé, como de veículos, deve ser facilitado, não pela comodidade, mas sim pela segurança.

O tempo que o morador ficar esperando para entrar no prédio é um risco desnecessário que está correndo. O controle de acesso deve ser rigoroso com visitantes (principalmente os não esperados), prestadores de serviço, vendedores, corretores e imóveis etc.

Cada morador deve ter sua estratégia própria de segurança no dia a dia do prédio?

As pessoas têm preferido mudar de suas amplas casas para apartamentos com a finalidade de obter mais segurança para sua família e patrimônio. Com isso, acreditam que se tornem imunes á bandidagem, cometendo erros básicos, comprometendo a segurança de todos no prédio onde moram.

Alguns moradores analisam a segurança de maneira isolada e extremamente pessoal, de acordo com sua conveniência e experiência de vida. A falta de disciplina e hierarquia acaba diminuindo a eficácia do sistema de segurança. O grande segredo é a uniformização dos procedimentos de segurança e permanente monitoramento. Se todos os moradores seguirem a risca as normas de segurança; os funcionários estiveram devidamente treinados os equipamentos funcionando corretamente, dificilmente marginais ousaram tentar invadir esse condomínio.

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É possível ter segurança sem tirar a comodidade dos visitantes?

Esse tema é polêmico e sempre trás infindáveis discussões entre os condôminos. A resposta é simples, mas tem que ser entendida num aspecto global. A portaria do prédio tem que monitorar e vigiar a entrada e saída de moradores, empregados domésticos, prestadores de serviço, mercadorias, veículos etc. Todos concordam que esse serviço, para ser eficiente, exige dedicação, treinamento e capacitação dos homens da portaria. Além do controle de entrada e saída já elencados, temos também a chegada de visitantes (parentes e amigos dos moradores) que também terão que passar pela triagem feita pela portaria, pois são pessoas desconhecidas pelo porteiro.

Esse controle deve ser rígido para que não seja permitida a entrada de pessoas não autorizadas no prédio. As quadrilhas especializadas em invasões a prédios, inicialmente precisam descobrir uma brecha, uma falha no esquema de segurança.

Preste atenção no relato de um porteiro, que foi rendido por durante o assalto a um condomínio de classe média:

Dr. Lordello: Como você foi rendido na guarita?

 

Porteiro: Por volta das 9 h, um casal, bem aparentado surgiu na frente do prédio e solicitou a entrada pelo interfone. Eles desejavam visitar o morador de nome Alfredo do apartamento 64.

 

Dr. Lordello: Qual foi sua postura frente a esse pedido?

 

Porteiro: Interfonei para o mencionado apartamento, sendo atendida pela empregada Cida que alegou que seus patrões haviam saído, mas que a dona da casa voltaria ás 10h. Indaguei a empregada se os patrões avisaram sobre a chegada de visitantes e a doméstica afirmou que não.

 

Dr. Lordello: Você permitiu a entrada dos visitantes ou não?

 

Porteiro: Informei aos visitantes que eles não poderiam entrar no prédio, pois não tinham autorização, foi quando o homem pediu se poderiam aguardar o amigo Alfredo no saguão do prédio, pois não queriam ficar na rua, com receio de assalto. Nesse momento acabei deixando o casal entrar.

 

Dr. Lordello: Você abriu o portão principal e o que aconteceu?

 

Porteiro: Eles se aproximaram da guarita e o homem sacou uma arma de fogo e me rendeu, tomando de assalto a guarita do prédio. O marginal liberou a entrada de mais 6 assaltantes que fizeram um arrastão no prédio.

 

Dr. Lordello: Por que você liberou a entrada do casal, sem a autorização do morador?

 

Porteiro: Para falar a verdade, fiquei com medo de ser despedido. Já havia levado muitas broncas de moradores, que não gostam que seus visitantes demorem no processo de triagem na portaria. Algumas vezes fui ameaçado de perder o emprego e como o síndico não me dava o devido apoio, acabei liberando a entrada do casal, que me pressionava para entrar.

Conclusão: Desta forma, o morador deve se conscientizar que seus visitantes terão que passar pelo sistema de controle de acesso, respeitando todas as etapas. Toda vez que facilitamos a entrada de pessoas estranhas ao prédio, colocamos a segurança de todos os moradores em risco.

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Exemplos de atitudes de moradores que buscam comodidade ao invés de segurança

Muitos prédios não possuem uniformização de procedimentos e assim cada morador decide por si só como se portar, mesmo morando em comunidade.

Debates infindáveis e calorosos ocorrem em reuniões de condomínios, quando o assunto é segurança. Alguns moradores querem defender sua comodidade, ao invés de desejar a segurança de todos. A título de informação vou enumerar alguns procedimentos que acabam atrapalhando e muito o trabalho da portaria e, por conseguinte, abrindo brechas para a ação de marginais.
1) Recebimento de mercadoria: Alguns moradores entendem que o entregador (ex: pizza) deve entrar no prédio e fazer a entrega na porta do apartamento. Principalmente no período noturno, o morador, já de pijama, não quer ter o trabalho de ter que trocar suas vestes e dirigir-se a portaria do prédio. O frio, o calor, a chuva, a preguiça, enfim, vários podem ser os motivos para que o morador não deseje sair do aconchego do seu lar. O engraçado, é que todos os moradores de casas, são obrigados a atender o entregador na porta da rua, pois poucas pessoas tem empregados domésticos no período noturno, que possam fazer por eles.

2) Visitantes: É natural que qualquer visitante se aborreça em ter que passar por um sistema de controle de acesso. É necessário que o responsável pela portaria, identifique a chegada do visitante, verifique se há autorização do morador para entrada, solicite documento com foto, registre o horário de entrada e saída, enfim, tome todas as cautelas possíveis, para não ser ludibriado.
Ocorre que, muitos moradores, acham todo esse processo desnecessário, pois seu convidado é pessoa idônea e de boa índole. A questão não é essa. A função da portaria é controlar a entrada de pessoas e principalmente impedir o ingresso de pessoas não autorizadas. Vamos a um caso concreto.

Caso Verídico: A estudante M.C.T. de 19 anos, moradora do apartamento 34, tinha o habito de receber o namorado V.S.M., de 23 anos em seu prédio. Irritada por ter que autorizar a entrada do namorado, após 6 meses de relacionamento, brigou com o porteiro, ordenando que não mais interfonasse e liberasse a entrada, sem necessidade de autorização. O funcionário, com receio de perder o emprego, passou a liberar a entrada de V.S.M., sem solicitar nenhum tipo de autorização. Após 1 ano, a estudante terminou o relacionamento. Inconformado, o ex-namorado acionou o interfone e o porteiro assegurou sua entrada. Transtornado, o rapaz subiu ao apartamento da estudante, que inadvertidamente abriu a porta, pensando que era o vizinho. M.C.T. foi agredida violentamente, sofrendo traumatismo craniano.

3) Vagas para veículos de visitantes na garagem: Geralmente, quando vamos fazer uma visita a um amigo que mora em casa, estacionamos o carro na rua e dirigimo-nos a pé a porta de entrada da residência. Em prédios deveria ser da mesma forma, mas infelizmente não é bem assim. Vamos criar uma situação hipotética: Imagine um prédio, com 52 apartamentos, com duas vagas na garagem para cada unidade. Como sobraram 5 vagas, uma reunião foi convocada para discutir se visitantes deveriam ter acesso à garagem. 85% dos moradores chegaram a seguinte conclusão: ”A entrada de veículos estranhos ao prédio para utilização das vagas de visitantes, atrapalharia e muito o trabalho do único porteiro, abrindo um campo fértil para a entrada de marginais”. Essa é a posição mais sensata, mas 15% dos presentes alegavam que não seria educado deixar o visitante estacionar o carro na rua.

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