O sequestro seguido de morte do prefeito de Santo André/SP, Celso Daniel, em 2002 deu muito que falar.

Em janeiro/02 estive participando do programa “A Casa É Sua”, na RedeTV onde a jornalista Sonia Abraão indagou-me sobre o que teria ocorrido no crime que chocou toda nação brasileira. Salientei que as possibilidades eram apenas quatro:

1) Seqüestro por acaso: os seqüestradores não sabiam da identidade da vitima e teriam sido atraídos pelo veiculo importado dirigido pelo empresário Sérgio Gomes da Silva.

2) Seqüestro Planejado (hipótese a): o alvo seria o prefeito Celso Daniel com a finalidade de se obter resgate.

3) Seqüestro Planejado (hipótese b): o alvo seria o empresário Sérgio Gomes da Silva e o prefeito teria sido seqüestrado por engano.

4) Seqüestro com cunho político: o alvo era o prefeito Celso Daniel e o objetivo era o homicídio.

O caso em tela nos serve como exemplo para fornecer aos leitores medidas preventivas para evitar a aproximação de marginais quando estamos dirigindo um automóvel.

A criminalidade realmente tem tirado o sossego de muita gente. Quem nunca levou um susto no trânsito com a chegada repentina de um estranho? Recentemente, entrevistei uma dentista que comentou um episódio lamentável.

Certo dia, estava parada no volante de seu carro, em virtude do semáforo vermelho, quando um jovem, menor de idade, abriu a porta traseira do veículo e surrupiou sua bolsa. Ela entrou em total desespero com o susto; suas pernas tremiam, não conseguia engatar a marcha e em seguida começou a chorar, pois não tinha condições psicológicas de dirigir.

Outro caso dramático sofreu o advogado M.B.F., que estava preso no trânsito, próximo ao fórum central de São Paulo. De repente ouviu um fortíssimo estrondo. Um ladrão havia quebrado o vidro lateral traseiro do carro, subtraindo sua pasta 007, que continha importantes documentos de clientes, celular e palmtop.