Essa pergunta é fundamental para continuarmos nosso trabalho sobre conscientização de segurança.
Preste atenção numa ocorrência policial que atendi. Uma vítima muito bem vestida entra na Delegacia e diz:
Vítima: Dr. roubaram meu carro blindado.
Delegado: O senhor poderia informar a placa de seu auto para que eu possa anunciar o roubo para as viaturas da região.
Vítima: Puxa, tenho o hábito de guardar os documentos do auto no porta luvas e não me recordo da numeração da placa.
Delegado: Conte-me como ocorreu o assalto.
Vítima: Estava dirigindo meu carro, quando volta das 23h30m parei no semáforo vermelho. Um rapaz, aparentando ter 21 anos, se aproximou do vidro do motorista e apontou-me um revólver, anunciando o assalto. Abri a porta e o marginal fugiu em disparada, levando meu carro, carteira, relógio e celular.
Delegado: Mas seu carro não é blindado? Por que abriu a porta?
Vítima: Na verdade, estava com os vidros abertos, pois a noite estava tão linda…
Esse é o exemplo clássico do cidadão que investe em equipamento, mas esquece de usá-lo da maneira correta.
Assim ocorre com os edifícios. O investimento em equipamentos de segurança á alto, mas alguns moradores acreditam que a parafernália eletrônica, substitui a ação preventiva de cada morador. Isso é um grande erro, que tem facilitado e muito a ação dos criminosos.